NR-35: Equipamentos necessários para o trabalho em altura

By mindy In Uncategorized 291 Comments

O trabalho em altura é uma categoria de alto risco, onde é possível acontecer lesões, fraturas ou até mesmo uma fatalidade no colaborador.

A maioria desses acontecimentos é causada pela negligência na hora da proteção individual e coletiva.

Por isso, nesse artigo, você irá entender qual a importância de seguir as normas e usar EPIs no trabalho em altura, através dos seguintes tópicos:

  • Importância da proteção no trabalho em altura
  • Quais são os EPI’s necessários para o trabalho em altura?
  • EPI’s adicionais para o trabalho em altura
  • Treinamento

Importância da proteção no trabalho em altura

Pensando em garantir a segurança e a saúde dos colaboradores que prestam trabalho em altura, foi criado a Norma Regulamentadora 35 (NR35). Ela determina deveres e obrigações, tanto do empregador quanto do colaborador. Alguns desses requisitos são: capacitação e treinamento, planejamento e sistema de proteção contra quedas.

Quais são os EPIs necessários para o trabalho em altura?

Para seguir os critérios da NR-35, a modo de preservar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, é necessário o uso dos seguintes EPIs para o trabalho em altura:

Cinturão de segurança tipo paraquedista

É um equipamento de proteção contra queda, composto por um dispositivo preso ao corpo, que tem como objetivo deter a queda.

Talabarte Contra Queda

Existem dois tipos de talabartes:

Talabarte Contra Queda I ou Y

É recomendado para trabalho em altura a fim de reter a queda do colaborador. Permite deslocamento horizontal e vertical em sistema de ancoragem.

Talabarte de Posicionamento

É apropriado para o trabalho de posicionamento, onde seja necessário o uso das mãos livres.

Trava queda

Esse é um sistema de proteção que permite que o trabalhador tenha uma movimentação maior e mais precisa.

Sua função é travar o cinturão para conter deslocamentos bruscos ou quedas. Existem dois tipos de trava queda:

Trava queda deslizante

É indicado para deslocamentos ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhando o usuário sem exigir sua intervenção manual. Além disso, ele permite a movimentação vertical e bloqueia automaticamente sobre a linha e ancoragem, caso ocorra uma queda.

Trava queda retrátil

É indicado para o trabalho em altura onde é necessário o deslocamento vertical e horizontal. Oferece o recurso de travamento automático.

Equipamentos auxiliares

São equipamentos utilizados no trabalho de acesso por corda que complementam o cinturão (tipo paraquedista), talabarte, trava queda e corda, tais como ascensores, descensores, conectores e polias.

EPI’s adicionais para o trabalho em altura

Além dos EPI’s próprios para esse tipo de atuação, existem outros indispensáveis para garantir a segurança do trabalhador. São eles:

Capacete com jugular

Esse instrumento protege a cabeça do colaborador contra impactos de objetos sobre o crânio e choques elétricos. Para o trabalho em altura, é essencial que o capacete seja com jugular, para evitar que o mesmo caia durante um movimento.

Óculos

Os óculos são indicados para atividades com exposição à raios solares, projeção de partículas, luminosidade intensa, produtos químicos, radiação ultravioleta ou infravermelha.

Luvas

As luvas são essenciais para dar maior segurança durante o manuseio de equipamentos e ferramentas em altura, evitando lesões contra:

  • Abrasões e perfurações;
  • Agentes químicos e corrosivos;
  • Choques elétricos;
  • Intempéries (calor, frio e umidade);
  • Lascas e farpas de madeira;
  • Materiais cortantes.

Calçados de segurança

Os sapatos de couro com biqueira de aço ou Composite protegem os pés contra colisão frontal e queda de objetos perfurantes. Além de oferecerem maior aderência, impedindo eventuais derrapagens e torções.

Fica a cargo do profissional de segurança do trabalho a responsabilidade de analisar os riscos inerentes e adicionais do ambiente, e verificar quais são os EPIs mais indicados de acordo com o sistema de ancoragem.

Treinamentos

Conforme a NR-35, o empregador deve promover treinamentos antes do funcionário começar a realizar o trabalho em altura. O treinamento precisa ser realizado de forma teórica e pratica, e tem carga horaria de oito horas.

Esse treinamento precisa ser reciclado a cada dois anos, ou quando surgir novas situações de risco ou mudanças de procedimentos.

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