Análise de Acidentes – Quais são os erros mais comuns?

By sstreinamentos In Acidentes 58 Comments

Quando o assunto é acidente de trabalho, não podemos descartar de modo algum o assunto de análises. Esse tema abrange diversas vertentes, como riscos, ferramentas, estudo do ambiente, causa dos acidentes e vários outros. Porém, mesmo você dominando cada detalhe dessa temática, é provável que algum erro possa vir acontecer. Então, prepare-se para entender quais são os erros mais comuns na análise de acidentes.

Embora saibamos que se trata de algo extremamente importante no campo de trabalho, não são todas as pessoas e empresas que realizam as análises devidamente. Isso, por si só, já aumenta drasticamente o número de acidente ocorridos. Por outro lado, existem pessoas e organizações que se preocupam com tal, mas, por falta de interesse ou prioridade, não dão a atenção necessária e, portanto, acabam também colaborando para o acontecimento de acidentes.

Independentemente de todo esse cenário, é sempre importante fazer além do que as normas regulamentadoras nos prega e do que nosso objetivo determina. Vidas estão envolvidas, e mesmo que não seja a sua em jogo, lembre-se sempre de que por trás de cada pessoa existe uma família, uma preocupação, um amor e um motivo para viver. Então, cuide do outro da mesma forma que cuida de você.

Se você entendeu que até mesmo quem pratica com afinco a análise de acidentes comete erros, já compreendeu que é mais do que preciso estar atento aos detalhes. Assim, vamos entender melhor quais são os erros mais comuns durante esses estudos que, de alguma forma ou outra, podem comprometer vidas.

Os erros mais comuns em análises de acidentes

1. Aplicação das mesmas medidas em todos os casos

Cada caso é diferente dos outros, seja pelo ambiente, pelas pessoas envolvidas ou ferramentas utilizadas. Utilizar as mesmas táticas que deram certo em alguma situação passada não garante a segurança dos colaboradores no contexto atual. Atente-se para o fato de tudo muda.

2. Analise de acidentes com crenças pré-concebidas

Normalmente, em altos cargos de análises, os “cabeças” costumam possuir muito conhecimento pelo fato de já ter passado por diversas experiências e estudos. Isso, por um lado, é positivo. Porém, por outro, pode levar o indivíduo a pensar que já sabe como será situação X, o que precisa ser feito ou como deve ser feito sem que uma análise profunda seja realizada. Esse é um dos erros mais fatais que existem. Não se leve pelo que pensa saber, mas sim pelo que aprendeu, isto é, cada caso é um caso.

3. Falta de metodologias

Metodologias consistem em um processo de métodos, ou seja, estudos de “caminhos” que nos ajudam a alcançar um determinado objetivo. Como o assunto é análise de acidentes, é sempre importante ter uma estrutura “padrão” de investigação que aborda as situações com o máximo de detalhes possível. Algumas dessas metodologias são:

  • Diagrama de Ishikawa
  • 5W2H

A ausência delas, além de dificultar o serviço, torna ele embaraçoso, complexo, cansativo e perdido. Esse contexto é um grande facilitador de acidentes.

4. Não estudar ou relevar a causa dos acidentes

“Ah, foi por falta de treinamento”. “Fulano não era capaz de realizar tal serviço”. Culpar um detalhe ou deixar de lado a causa real do acidente é muito mais fácil do que ir atrás, investigar e entender o real motivo. E, mesmo que não pareça, essa atitude é muito comum no ambiente de trabalho, infelizmente.

Portanto, tente entender a raiz do motivo e, assim, mudar o que for necessário.

5. Relevar o peso do ambiente

Quando dizemos “peso do ambiente”, queremos dizer todo aquele comportamento, hábito ou mania realizadas por conta do coletivo, isto é, das pessoas envolvidas. Para entender melhor, pense no exemplo abaixo:

Quantas e quantas situações você já não presenciou que alguém ou algum grupo estava praticando uma situação errada, mas, por influência geral ou pelo fato de não querer se sentir excluído, você ou outra pessoa também entrou no contexto? São aqueles famosos casos de bullying, machismo, preconceito, racismo, etc.

O exemplo acima foi social, claro. Mas, no caso de obras, por exemplo, é muito comum ver funcionários deixando de usar os EPI’s corretos porque um outro também não está usando por achar que é ‘bobeira” ou desnecessário. Tome cuidado com esse tipo de cultura e fique atento ao comportamento dos colaboradores e de outros envolvidos.

Com esse material, esperamos que o seu horizonte de percepção acerca dos erros de análise de acidentes de trabalho tenha sido aumentado consideravelmente. Nosso objetivo é sempre repassar informações relevantes para que o seu dia a dia no trabalho aconteça com mais segurança e tranquilidade. Portanto, desfrute de todo conhecimento que temos!

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